sexta-feira, 15 de junho de 2012

Suassuna visita Palmeira dos Índios e grava documentário

Cenas foram gravadas na Casa Museu Graciliano Ramos onde o escritor foi homenageado pelo prefeito James Ribeiro

Graziane Duaerte - cortesia
Suassuna visita Palmeira dos Índios e grava documentário A cidade de Palmeira dos Índios recebeu na manhã desta quinta-feira, 14, a visita do escritor, teatrólogo, dramaturgo e membro da Academia Brasileira de Letras, Ariano Suassuna. O objetivo da visita de um dos mais famosos escritores nordestinos a terra onde Graciliano Ramos foi prefeito foi para gravar cenas para um documentário sobre o Nordeste do Brasil.
E m Palmeira dos Índios as filmagens foram registradas na Casa Museu Graciliano Ramos, na Avenida José Pinto de Barros no centro da Princesa do Sertão.
O escritor foi recebido pelo prefeito James Ribeiro (PSDB) que deu as boas vindas ao ilustre visitante ao lado da vice prefeita Verônica Medeiros (PTdo B) e do secretário municipal de Cultura, Antônio Oliveira. Na oportunidade o prefeito presenteou Ariano Suassuna com uma escultura em ferro inspirada em uma dos mais famosos romances de Graciliano Ramos, Vidas Secas.
O prefeito James Ribeiro, expressou sua satisfação pela presença de Ariano Suassuna em Palmeira dos Índios ressaltando que esse foi um momento histórico para o município. Emocionado, Suassuna afirmou "Tive a honra de conhecer esse grande escritor que foi Graciliano Ramos".
Ariano Suassuna é um defensor nato da cultura do Nordeste um dramaturgo brasileiro, autor do Auto da Compadecida e A Pedra do Reino, indicado pelo Brasil como candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2012.
Ariano Vilar Suassuna e advogado, professor, teatrólogo e romancista desde 1990 e ocupa a cadeira número 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Araújo Porto Alegre, o Barão de Santo Ângelo (1806-1879).Em 1969 foi nomeado Diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, permanecendo no cargo até 1974.
Ariano esteve sempre interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressões populares tradicionais e nordestinas e no dia 18 de outubro de 1970, lançou em Recife o Movimento Armorial, com o concerto "Três Séculos de Música Nordestina: do Barroco ao Armorial", na Igreja de São Pedro dos Clérigos e uma exposição de gravura, pintura e escultura.
O escritor também foi Secretário de Educação e Cultura do Recife de 1975 a 1978. Doutorou-se em História pela Universidade Federal de Pernambuco Em 1976, e foi professor da UFPE por mais de 30 anos, onde ensinou Estética e Teoria do Teatro, Literatura Brasileira e História da Cultura Brasileira.
Seu "Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai e Volta" publicado originalmente em 1971 teve a primeira edição. Relançado somente em 2005 teve sua segunda edição esgotada em menos de um mês, o que é um fato raro para um volume de quase 800 páginas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário